segunda-feira, 28 de julho de 2014

Quão surpreendente é o nosso Deus!



No dia 25 de Julho de 2014, recebemos a seguinte mensagem, enviada pelo Presbítero Marcos Araújo, sobre a vida de sua sogra, (Maria Ilaene Rodrigues Gonçalves), mãe da Francielly. De fato fomos muito edificados quando recebemos a noticia e por esta razão resolvemos publicá-la. Trata-se de uma evidência clara do amor e da bondade de Deus.

Irmãos, acabo de receber a notícia de que todos os exames da minha sogra estão EM TODOS OS ITENS  NORMAIS. Ela estava com o transplante de medula autorizado pela UNIMED pois ao longo de 2 anos os exames estavam críticos! Passou pelos maiores especialistas do Brasil e todos indicaram o transplante. Estando já em Curitiba para os primeiros procedimentos para a realização do transplante uma melhora  significativa foi observada e a medicação suspensa. Cogitou-se então que, ou os exames feitos ao longo de dois anos estavam errados ou que houve um diagnóstico errado. Nós que servimos a um Deus vivo sabemos que nenhuma das hipóteses anteriores condiz com o que aconteceu. Estamos jubilosos ao testemunhar que "grandes coisas fez o Senhor em nosso meio". Obrigado pelas orações.

Vários irmãos reagiram em forma de gratidão e louvor a Deus:
Deus tem operado maravilhosamente em nosso meio e somos testemunhas
Louvado seja o nosso Deus”. (Presbítero Dr. Antonio Rodovalho, Advogado).
“Seria possível dois anos de tantos exames repetidos estarem errados? A Deus toda honra e toda Glória!” (Presbítero Dr. Ernei de Oliveira Pina. Médico e diretor do Hospital Evangélico).
“Glórias a  Deus pelos seus grandes feitos” (Diácono Elieber Costa, Advogado)
“Amém! Este é o nosso Deus! (Diácono Renato Carlos de Assis Morais, Empresário).

Quão surpreendente é o nosso Deus!



sexta-feira, 25 de julho de 2014

Que surpresa!



 Conheci o Sr. Arão já com as graves e conhecidas seqüelas de um brutal AVC. Ele não falava, embora tentasse fazê-lo em todo o tempo, não andava, não se alimentava sozinho, e era muito mau humorado. Sua esposa (Dona Maria das Dores), era, de fato, uma mulher de dores. De forma amorosa e paciente, cuidava de seu marido, numa jornada exaustiva que exigia dela atenção integral, 24 horas ao dia, 7 dias por semana e todos os dias do ano. Por esta razão, não tinha vida social e raramente aparecia na igreja.

Todos temíamos pela saúde dela, sempre muito frágil e com uma cardiopatia tão severa que nos levava a indagar por quanto tempo sobreviveria, temíamos por sua saúde porque moravam os dois sozinhos num apartamento próximo a igreja da Gávea, no Rio de Janeiro. Se acontecesse um problema com d. Maria das Dores? E se ela tivesse um infarto, uma possibilidade muito real – quem cuidaria do Sr. Arão com sua intransigência e sem muitos recursos financeiros?

Quando a indagávamos sobre sua saúde ela sempre respondia: “Vamos levando como Deus quer”. Não era de reclamar, fazia silenciosamente sua tarefa, cuidando do seu marido, ajudando-o a tomar banho, fazendo a comida em casa e colocando na sua boca, sem murmurar, sem reclamar.

Um dia, o que temíamos aconteceu.

D. Maria das Dores foi levada para o hospital com um infarto violento. Já na ambulância os primeiros socorros foram feitos, mas apesar dos esforços dos paramédicos, foi levada para o hospital e ali teve uma parada cardíaca. O que vai acontecer agora? O Sr. Arão foi deixado sozinho e a família contactada para dar um apoio nesta hora. Estas mudanças são difíceis de serem reorganizadas, quem já passou por fases como estas sabe quão complexo isto pode ser e quanto stress causa para a família. Como ficaria a situação do Sr. Arão? Quem cuidaria dele? Algum filho poderia vir morar com ele ou ele iria morar com um dos filhos? Como lidar com o seu mau humor e suas exigências? Quem daria a noticia ao Sr. Arão da morte de sua diligente esposa?

Para surpresa de todos, ao chegarem no quarto para comunicar o óbito, descobriram que ele também havia falecido.

A igreja fez a cerimônia fúnebre com os dois caixões lado a lado. Um único ato litúrgico para despedirem deste casal, que de forma tão surpreendente havia morrido no mesmo dia.

Entre os amigos e próximos, ficava a pergunta: “Qual será a reação de D. Maria das Dores ao perceber que ela mal havia dado entrada na glória celestial e viu seu marido chegando para ser recebido no mesmo ambiente?”. Que surpresa! Ao ver seu marido certamente se surpreendeu por vê-lo chegando quase ao mesmo tempo.


Uma pessoa um pouco mais irônica respondeu: Ela deve ter dito: “Meus votos foram feitos até que a morte nos separe...”

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Visitas in (oportunas)



Arnaldo Jabor afirma que a morte “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística”... Dois anos atrás perdi uma sobrinha amada, sorriso largo, querida, de apenas 22 anos de idade. Um carro em alta velocidade numa rua na cidade de Palmas, dirigido por um jovem saído da adolescência a atinge violentamente causando sua morte súbita. De lá para cá, muita dor, saudades, desconforto e angústia. Noites sem sono, dores de parto, inimagináveis, porque não há criança a nascer, mas ainda assim dói. A mãe desconsolada, o pai tentando equilibrar os ovos tendo que administrar sua própria dor, que ele não sabe como administrar e cuidar da dor uterina da mãe... Luto. Quem já viveu entende...

Cada um elabora a dor como pode... não como convém. Existe, por acaso, alguma forma correta de se lidar com perdas e lutos? A mãe tentando juntar os cacos de um vaso quebrado como que tentando organizar simbolicamente a sua dor, em vão. Simplesmente dói... e muito... visitando o túmulo, comprando flores para colocar no frio sepulcro e no local do acidente... e desta forma, desorganizada – tentando se organizar. “Nobody knows the trouble I’ve seen, nobody, but Jesus” (Ninguém conhece as tribulações que tenho vivido, exceto Jesus), diz um hino antigo dos “spiritual negroes”.

Com um forte background espírita, crescendo num lar onde muitas vezes viu seu próprio pai possuído por entidades espirituais, sofrendo por ataques malignos, angústias do inferno e torturas malignas, ainda na adolescência ouviu falar de Jesus e começou a freqüentar a igreja Presbiteriana onde conheceu o amor e a graça de Cristo. Hoje freqüenta a Igreja Batista de Palmas-TO, interessada em coisas espirituais e na Palavra de Deus.

Recentemente, foi à floricultura comprar flores para ornamentar o local do acidente da filha... organizando ou tentando organizar o simbólico... O vendedor de flores, vendo sua dor, falou que sua filha estava sempre ao seu lado, e quando quisesse poderia conversar com ela, era só invocá-la. Conhecendo a verdade da Bíblia que afirma que não há comunicação entre vivos e mortos, e que mediunidade é algo abominável a Deus, mesmo assim, sentiu-se tentada. E a tentação sempre vem no horário de nossa maior fragilidade. As dúvidas começaram a assolar novamente seu coração. E se fosse possível falar com ela?  E se ela realmente estivesse ali por perto? Se pelo menos ela ouvisse? O homem ainda recomendou que se precisasse de ajuda para invocá-la, havia uma pessoa com poderes mediúnicos que poderia ajudá-la... deu o nome e o endereço da pessoa, e sua função (médico), bastava procurar . E se fosse possível???

Dirigiu-se ao local do acidente com o coração desorganizado e confuso. Enquanto colocava carinhosamente as flores naquele pequeno memorial, uma pessoa do outro lado da rua parou o carro e acenou para ela... Era simpática, num bonito carro, vestindo roupas elegantes, mas desconhecida. Identificou-se como a proprietária de um hospital da cidade. Esta mulher deu a volta na rotatória, parou perto e desceu indo em sua direção.

Carinhosamente lhe deu um abraço, era um pouco mais velha e chorando lhe disse: “Querida, eu tenho visto você várias vezes aqui neste lugar, eu imagino quão grande é a sua dor, mas eu quero dizer que sua filha não está mais aqui, ela voltou para Jesus, fique tranqüila porque Deus está cuidando dela”. Ela também havia perdido seu marido algum tempo atrás, era evangélica, e ficou ali conversando com ela, e todas as dúvidas e questionamentos se espaireceram. Satanás havia conseguido lançar um dardo inflamado da dúvida em seu coração, mas Jesus havia enviado um anjo seu para reafirmar ao seu coração em quem realmente ela deveria colocar sua esperança. Não na força mediúnica e contacto com os mortos, mas no Deus que ressuscita os mortos, e na obra suficiente de Cristo na cruz.


Consolada pode voltar para casa e reafirmar sua fé em Cristo e na verdade que nos foi revelada na Palavra de Deus – A Bíblia Sagrada.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Alguém deseja se entregar a Cristo?

Faleceu dia 07 de julho de 2014, um antigo diácono de nossa igreja, com 82 anos de idade, vindo de um agravamento de saúde que o deixou inerte numa cama por mais de um ano, com uma forte crise de Alzheimer que já durava quase três anos. Serviu fielmente a Igreja Presbiteriana Central de Anápolis por muitos anos no oficio e função para a qual havia sido eleito. Tinha um hábito devocional bastante curioso. Lia a Bíblia diariamente, mas antes, a abria e ajoelhava-se para reverentemente ler e ouvir o que Deus tinha para lhe dizer naquele dia. 

Seu Josias Afonso veio do interior de Minas Gerais para assumir a gerência das antigas Casas Buri, em Anápolis-GO. Ao chegar aqui, alugou um pequeno quarto e no domingo à tarde, puxava seu tamborete e assentava-se à porta da casa para ver as pessoas passando. Como estava morando ao lado da Igreja Presbiteriana Central, esperava que alguém o convidasse para ir ao culto, mas apesar da simpatia do povo, ninguém o convidava. Até que, finalmente, o aguardado convite chegou.

A igreja tinha um belíssimo coral e isto tocou profundamente a sua vida. O pregador era entusiasmado e no final fez um apelo perguntando às pessoas presentes se alguém gostaria de entregar sua vida a Cristo. Ficou assustado, porque não entendendo a linguagem “crentês”, não conseguia fazer idéia da razão de ninguém entregar sua vida a Jesus, afinal, não seria esta a mais importante decisão da vida? Que povo tolo era aquele, que não queria se render a Cristo?

Finalmente, depois de perceber que ninguém queria entregar sua vida a Cristo, ele, sozinho, tomou a decisão e levantou suas mãos. Desde então, nunca mais se afastou da igreja, casou-se com D. Maria Auxiliadora que também se tornou uma forte auxiliadora no ministério de diaconia, e só deixou de vir à igreja no final de sua vida, quando a sua saúde física e psicológica não mais permitiriam sua freqüência à comunidade que adotou na sua vida. Seu corpo foi gradualmente debilitando, até que não mais resistiu.

Sempre penso na decisão de seu Josias. Como alguém pode se recusar, deliberadamente, a não aceitar a maravilhosa graça de Deus oferecida em Cristo Jesus. Como afirma o autor da carta aos hebreus. "Como escaparemos nós, se rejeitarmos tão grande salvação?". Ainda hoje, muitos se recusam a receber a oferta amorosa e graciosa de Deus através de seu filho Jesus Cristo. seu Josias estava certo: Como alguém pode ser tão tolo a ponto de não aceitar a maravilhosa salvação oferecida por Cristo?
Jim Elliot afirmou: "Não é tolo aquele que dá o que não pode guardar, para ganhar aquilo que não pode perder".  

Você já entregou sua vida a Cristo?