Ela estava em viagem para a Europa, e em Paris, no meio de
muitos turistas rondando a Torre Eiffel, tirava fotografias despreocupadamente.
Alguns anos depois, encontrou aquele que seria o seu futuro marido. Um dia
olhando as fotografias se surpreendeu ao perceber que aquele que era agora seu
marido, foi pego num close de sua máquina, por detrás de sua imagem. Eles
estavam no mesmo local, na mesma hora, quando sequer se conheciam.
Numa pescaria, na fazenda do Dr. Alex, ouvindo gostosas
músicas da terra, conversando sobre estes fatos e ouvindo o seresteiro, poeta e
amigo Antonio Rodovalho, começamos a relatar experiências da nossa própria
vida.
Toninho nos contou que seu primeiro encontro com sua esposa se
deu quando dava carona a uma amiga para irem a um churrasco, e esta amiga pediu
que buscassem outra pessoa que ele sequer conhecia. Ao pegarem a moça, (a Lu),
que seria sua futura esposa, ela estava comendo alguma coisa e ele
atrevidamente lhe falou: “você é bonita até mesmo quando está comendo!”
Naquela mesma noite enquanto dançavam ele perguntou sem rodeios
se ela gostaria de casar com ele, e ela sem pestanejar respondeu que sim!
Outro relato nos foi feito pelo José Nilvan, nosso maestro
na logística da pescaria, que aproveitou o ensejo pra contar sua história. Aos
14 anos, sua atual esposa, Débora, olhou para ele na escola e disse a sua
amiga: “Eu vou casar com este rapaz!”. Esta palavra dela se tornaria realidade
exatamente 14 anos depois, já que ela se casou aos 28. Ela costuma brincar com
ele: “Se você tivesse a mesma convicção que eu tinha, não teria dificultado
tanto...”
Aproveitei para relatar a minha curiosa experiência:
Meus avós viveram muito tempo na cidade de Resplendor-MG,
onde também viveram os pais da minha esposa Sara Maria. Quando minha esposa
estava de férias passou um tempo naquela cidade visitando parentes e resolveu
tirar uma fotografia na casa onde seus pais moraram, um antigo casarão em
frente à estação ferroviária da cidade.
No primeiro dia de namoro com minha esposa, que morava em
Registro-SP, fomos olhar fotografias e ela me mostrou esta fotografia, tirada
no alpendre daquela casa. Quando vi a foto, falei que ela estava equivocada e
que aquela casa era, na verdade, dos meus avós. Ela entrou no alpendre da casa,
sem pedir licença, e com medo de ser descoberta pelos proprietários, tirou
rapidamente a fotografia e saiu correndo.
Quando afirmei que era a casa de meus avós, ela teimou
comigo e disse que eu estava errado, porque aquela era a casa paroquial da
igreja presbiteriana. Ficamos teimando e resolvemos pedir para a D. Loyde
(minha sogra), nos explicar a confusão. Ela então afirmou que aquela casa era a
antiga casa da igreja, mas que havia sido vendida a um homem chamado Sr Antonio
Vieira (que era o meu avô). Resumo da opera: se Sara Maria tivesse batido na
porta daquela casa, teria conhecido meus avós... não é surpreendente? Tenho uma
foto de criança, junto com minha família, na mesma varanda onde a Sara anos
depois tiraria uma foto na sua adolescência.
Reações:
Depois da publicação inicial deste artigo, três reações precisam ser consideradas:
Primeira,
Solange Scherrer, (Vila Velha-ES), é mãe do meu genro Victor, e quando ela leu o texto disse que seus pais também moraram nesta mesma casa. Seu pai era pastor em Resplendor, e ela só não nasceu nesta cidade e viveu na mesma casa, porque seus pais se mudaram de lá em 57, e ela nasceu em em Março do ano seguinte. Portanto, a história mais uma vez cria vínculos e nos surpreende. houve um certo frisson familiar quando começamos a conversar sobre isto, e estamos tentando juntar as fotos para publicarmos também.
Segunda,
Minha cunhada Selma Cristina (Palmas), fez uma boa observação: "Não existem coincidências", Deus traça o plano de forma maravilhosa. Concordo plenamente com ela... a palavra providência é bem mais cristã. A palavra "coincidência" dá ideia de forças cegas e impessoais. Valeu Selma!
Terceira,
Reações:
Depois da publicação inicial deste artigo, três reações precisam ser consideradas:
Primeira,
Solange Scherrer, (Vila Velha-ES), é mãe do meu genro Victor, e quando ela leu o texto disse que seus pais também moraram nesta mesma casa. Seu pai era pastor em Resplendor, e ela só não nasceu nesta cidade e viveu na mesma casa, porque seus pais se mudaram de lá em 57, e ela nasceu em em Março do ano seguinte. Portanto, a história mais uma vez cria vínculos e nos surpreende. houve um certo frisson familiar quando começamos a conversar sobre isto, e estamos tentando juntar as fotos para publicarmos também.
Segunda,
Minha cunhada Selma Cristina (Palmas), fez uma boa observação: "Não existem coincidências", Deus traça o plano de forma maravilhosa. Concordo plenamente com ela... a palavra providência é bem mais cristã. A palavra "coincidência" dá ideia de forças cegas e impessoais. Valeu Selma!
Terceira,
On the day my parents started dating, my mom Sara showed my dad Samuel a photo of the pastoral house her parents lived in, on a small and distant town called Resplendor-MG. When she was a teenager traveling in the city, she snuck into the yard to take that photo of the house (which already belonged to different owners). My father saw the photo and said: "No! This house was where MY GRANDPARENTS lived in Resplendor-MG!" After some asking around, they found out the house had been sold by my mom's parents to my dad's grandparents, and had my mom knocked on the door when she took that photo, she would have met his grandparents before they even met each other!
Small world? Read on.
I was telling Victor Machado this story, and he commented: "my mom lived in Resplendor, MG, and I'm fairly certain her parents lived in a pastoral house."
So we asked his mom, and lo and behold: my dad's grandparents, my mom's parents and Victor's grandparents lived IN THE SAME HOUSE! And to top it off, when we asked my grandma, she actually knew his grandparents.
I'm sure God is laughing at this story saying: it took y'all THIS LONG to figure out I had this all in mind?