quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Um sonho perturbador



De origem simples, aos 22 anos, Abraham Lincoln era um balconista de uma loja numa pequena cidade no interior de Illinois. Ele começou a estudar direito com livros emprestados e obteve licença para exercer a advocacia aos 27 anos. Aos 52 anos tornou-se presidente dos Estados Unidos, em Março de 1861, quando desencadeou-se a Grande Crise daquele país, já que logo após os resultados eleitorais, sete estados do Sul desligaram-se da união por causa de sua vitória.
Ele foi assassinado no Teatro Ford, em Washington DC, por John Wilkes Booth, um ator que levou consigo apenas uma pistola de cano curto e grosso calibre, e com uma só bala, abriu a porta do camarote e deu um tiro à queima roupa no presidente que morreu na manhã seguinte.
Apesar de seu arquivo particular ter registro de quase 80 ameaças de morte, ele de fato não se preocupava com estas possibilidades, até que, poucos dias antes de morrer, ele dormiu tarde e sonhou que alguém tinha morrido na Casa Branca. No sonho, ele descia as escadas e entrava no Salão Oriental onde viu um caixão guardado por vários soldados e rodeado por muita gente. Quando Lincoln perguntou a um destes soldados quem havia morrido, ele respondeu: “O Presidente. Um assassino o matou!”
Se as ameaças não o haviam incomodado, o sonho sim. Ele acordou e não dormiu mais. Posteriormente pegou a Bíblia e abriu em Gênesis 28, que narra o sonho de Jacó, e nas leituras seguintes sempre se deparava com um sonho ou visão.

Ele contou este sonho à sua esposa, Mary Told, e a outras 3 ou 4 pessoas. Para não deixar sua esposa preocupada, ele a acalmou dizendo: “É apenas um sonho!” Algum tempo depois, ele se cumpriria na integra.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Deus continua falando através de pessoas inesperadas.

Rev. Paulo Long, foi missionário durante muitos anos no Congo e no Brasil. Muitas das Igrejas presbiterianas plantadas no Norte de Goiás e Tocantins, resultaram de sua enorme visão e incansável zelo pela obra do Senhor.
No seu livro, “O homem de chapéu de couro”, relata que em 1963 encontrou em Gurupí-TO, o  Seu Benigno, (pessoalmente tive o prazer de conhecer este homem e até hoje sou amigo de seus filhos), nos dias que a Belém-Brasília estava sendo construída. No primeiro encontro aquele homem estava acompanhado de sua esposa e ambos demonstraram muita perturbação e irritação durante o tempo que o famoso pregador Patrício Lili, de origem indígena, tentava pregar a um grupo de pessoas que se reunia na rua empoeirada. Eles ficavam rindo e fazendo de tudo para chamar a atenção das pessoas para que não ouvissem a mensagem.
O Rev Paulo longo perguntou ao Patrício porque aquele casal se opunha tanto á pregação do Evangelho, e como ele viera conhecia este mundo espiritual, explicou que ambos estavam debaixo da orientação de espíritos malignos. Explicou que somente Deus seria capaz de mudar suas mentes e suas vidas, porque eles estavam escravizados por forças espirituais. Patrício já havia trabalhado entre tribos indígenas e vira muitas vezes pessoas sob influência poderosa de entidades.
Seu Benigno era também descendente de negros e indígenas e conhecido macumbeiro na cidade. Sua esposa recebia espíritos malignos, e embora dissesse que queria se comunicar apenas como bons espíritos para ajudar as pessoas, na medida em que se envolvia com tais espíritos tinha que se submeter às exigências cada vez maiores do diabo.
No dia seguinte ao se dirigiram para um local onde iriam se reunir, cerca de 60 pessoas vieram para ouvir o pregador, e como o espaço era pequeno, um número igual de pessoas ficou do lado de fora olhando pela janela. Seu Benigno e D. Marta estavam entre eles. Na medida em que Patrício pregava eles começaram a objetar. Isto começou a perturbar o encontro e algumas pessoas queriam expulsá-los da reunião, mas o Rev. Paul Long insistiu para que ficassem e ouvissem a palavra. Eles ficaram mas estavam visivelmente irados com a pregação. Quando terminou o sermão, o Rev. Paul lhes perguntou se gostariam de receber uma oração dizendo que via as batalhas dentro de suas vidas e que somente Deus poderia libertá-los.
Marta saiu empurrando a platéia, mas o Seu Benigno foi à frente para receber a oração. Ela saiu gritando e dizendo: “Você está louco, Benigno!”, mas apesar de seus protestos, eles ajoelharam e oraram. Depois da oração, embora nada exterior tivesse acontecido, alguma coisa parecia ter mudado em sua vida.
Seu Benigno tinha uma pequena cerâmica perto da construção da igreja e começou a vender tijolos para a construção. Gradualmente o ódio do coração contra a igreja e o missionário foram diminuindo e ele se mostrava cada vez mais sedento para saber do evangelho. Depois de 6 meses assumiu a vida cristã e foi batizado, mas as lutas espirituais, opressão satânica e o desespero maligno continuavam ainda muito forte sobre sua vida, mas foram vencidas com oração e jejum.
Um dia Rev. Paul Long lhe perguntou porquê ele se tornara cristão e ele contou uma história curiosa.
Sua cerâmica só podia funcionar durante os dias secos do ano, e na época de chuva ele precisava de outro serviço para sustentar a família. Ele ia longe para trabalhar, e sempre que estava voltando era assaltado na pobre e violenta região que vivia. Isto o deixava furioso. Ele tentou fazer uma macumba para aquelas pessoas, mas parecia não funcionar, um dia um espírito maligno lhe falou sobre uma mulher, macumbeira famosa, conhecida como “Rainha do Araguaia”, e lhe disse onde ela poderia ser encontrada.
Benigno andou três dias para se encontrar com ela na sua choupana no meio do mato. Quando ali chegou, sem que o conhecesse, ela abriu a porta e disse: “Pode entrar Benigno, eu estava esperando por você!”. Ele entrou e perguntou como ela sabia seu nome e ela respondeu: “Eu vi você quando saiu de sua casa e andando no meio do mato. Você quer poder para amaldiçoar seu inimigo, mas você é um bobo”. E então pediu que olhasse para a parede de sua choupana que tinha a fotografia de um animal correndo de um cachorro, e um caçador esperando-o para o matar. E ela disse: “Benigno, Deus deu às criaturas o senso do perigo para correrem dele, mas você é um bobo, você deve correr para salvar sua vida”. E apontou para outra parede onde havia alguns livros: “Estes livros falam do mundo espiritual e como usar estes poderes para lutar contra inimigos, mas o preço de andar com os espíritos invisíveis é a escravidão”, e em cima da mesa havia um livro, era uma bíblia, e aquela macumbeira lhe disse algo inusitado. “O que você precisa Benigno, não é de poder espiritual para destruir seu inimigo, mas do poder de Deus para ter vida. Vá, compre uma bíblia, leia-a e siga seus ensinamentos. Não seja mais um tolo!”
Então Benigno concluiu: “Eu comprei então uma bíblia, comecei a lê-la, e ela me falou de Jesus e como eu poderia me tornar um cristão”.
Depois de sua conversão, quando chegava a estação das chuvas, seu Benigno pegava um animal, colocava bíblias e literatura cristã sobre ela, e saia pelas fazendas, visitando pessoas e falando de Deus. Por três no ano ele se tornava um pregador itinerante. Ele conhecia o mundo dos espíritos que trazia prisão e o poder de Deus que trouxe liberdade à sua vida. Seu Benigno se convenceu das verdades do Evangelho, ouvindo da boca de uma conhecida macumbeira, que ele deveria encontrar as verdades de Deus na Bíblia.

Deus, ainda hoje continua falando fora dos canais oficiais e através de pessoas inesperadas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Alice: Uma história de milagre




No dia 31 de Dezembro de 2012, a família estava reunida para celebrar a passagem do ano. Chácara agradável, ambiente familiar, muita comida, música e alegria. Um casal de nossa igreja, Christiane Gomes O. Costa e Douglas Lima da Costa estavam ali para celebrar com seus dois filhos, Arthur e Alice, neste evento familiar.
Depois da meia noite e das festas, o caseiro da chácara chamou o Douglas para mostrar um vazamento numa mangueira do quintal e pedir ajuda. Quando estavam chegando perto da piscina, o filho do caseiro veio correndo avisando que havia alguma coisa estranha boiando na piscina. Correram para lá e viram uma criança de fraldas e Douglas imediatamente a tirou sem imaginar que se tratava de sua própria filha, já sem vida.
O desespero toma conta da casa, todos correndo tentando ajudar. E começou o difícil e árduo trabalho de ressuscitá-la. Quanto tempo ela ficou sem vida? Que horas havia boiado? Havia ainda chance de sobrevivência? Massagens feitas, o processo sendo aplicado, até que finalmente a criança começou a vomitar e sua respiração voltou.
Agora surge outra corrida para o hospital da cidade, estavam fora do perímetro urbano, e os familiares ficaram tentando imaginar o que poderia acontecer, enquanto o pai tresloucadamente dirigia seu carro no afã de ganhar um pouco de tempo.

Que seqüelas ficariam na criança? Que efeitos neurológicos poderia ter?
Sabe-se que em qualquer parada cardiorespiratória, após 4 minutos sem nenhuma manobra de ressuscitação, há possibilidade de lesão cerebral e paradas que excedem 15 minutos, raramente resultam em sobrevivência sem seqüelas e 30 minutos invariavelmente evoluem para óbito. Em 3 minutos sem oxigênio o cérebro já apresenta danos irreversíveis, então entre 3 a 5 minutos se dá a morte da pessoa afogada. Especialistas afirmam a criança bóia porque existe algum ar ainda retido nos pulmões, e  quando acontece o afogamento completo, sem ar algum nos pulmões, o corpo afunda e somente volta a boiar quando começa a decomposição, entre 12-24 horas depois.
No afogamento ocorre deglutição de água, devido ao pânico, período que tem a duração de 1 a 2 minutos. A partir daí, em 85 a 90% dos casos, ocorre o afogamento úmido com o relaxamento laríngeo, aspiração de líquido, aumentando a hipóxia e resultando em edema pulmonar, anóxia e morte.

Ao chegar ao hospital, Alice foi imediatamente levada para a UTI, para checar como estava o pulmão. Já era mais de 1 hora da madrugada, e os pais ficaram ali, tentando assimilar tudo e preocupados com o prognóstico. Neste tempo, foram ler a Palavra de Deus, buscando conforto e orientação para a dor e o medo de tudo que acontecera e do que ainda podia sobrevir. Christiane abriu em Daniel 3, que narra a experiência de Sadraque, Mesaque e Abedenego sendo livrados da fornalha de fogo ardente, e quando foram resgatados, diz a bíblia que “o fogo não teve poder algum sobre o corpo destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles” (Dn 3.27).
O médico de plantão lhes recomendou que fossem para casa, e saíram do hospital às 4 hs da manhã, aliviados, mas ainda muito tensos com toda experiência. Às 7 hs já estavam novamente no hospital, e ao chegaram à UTI pediátrica, ouviram choros de criança, logo identificados com os da Alice. A enfermeira veio encontrá-los dizendo que tudo aquilo era birra dela porque não queria tomar banho, e que já estava recebendo autorização para sair da UTI e ir para um quarto para um tempo de observação. Naquele mesmo dia, recebeu alta.
Registramos este fato para que as futuras gerações saibam que Deus nos abençoou como comunidade.
Talvez explicações científicas possam ser dadas a todo este evento, mas ainda glorificamos a Deus por várias razões:
  1. Por que motivo Douglas teria que sair de casa, em torno de 1 hora da manhã para ver uma mangueira vazando ao redor da piscina?
  2. Numa festa familiar, com outras crianças, quem daria falta dela? Era normal supor que estivesse dormindo?
  3. Quanto tempo Alice esteve na piscina? Não é providencial lembrar que foram “conduzidos” àquele lugar?
  4. E as seqüelas? Nenhuma delas registrada. Alice não teve nenhuma complicação pulmonar, ou qualquer efeito neurológico.

Por todas estas razões queremos glorificar a Deus, que nos visitou de forma tão amorosa, evitando que uma tragédia viesse sobre nossas vidas. Louvado seja o Senhor!