domingo, 14 de janeiro de 2018

Criança tem cada uma...



Unicórnio
Por alguma razão minha cunhada não gostou nada do tema unicórnio para a festa de aniversário de sua netinha de 5 anos. Talvez por causa da associação mitológica com o paganismo grego, ela preferiu não deixar que a festa tivesse este tema. Explicou para a neta que “Jesus não gostava”, e que havia outras coisas bonitas, e a netinha aceitou relativamente bem a argumentação da vó.
Algum tempo depois da festa, a vó sai para fazer compras e acha uma liquidação de blusinhas com várias cores, inclusive rosa, sua cor preferida e compra quatro de uma vez trazendo de presente. Qual não foi a sua surpresa quando a netinha, depois da euforia inicial chega perto dela e diz: “Vó, aqui na camiseta tem unicórnio” (havia um minúsculo desenho que havia passado despercebido por ela) , e antes que a vó replicasse, disse com charme: “Mas não tem problema não, é tão pequenininho que Jesus nem vê!”.
Não é assim também que tratamos nossos pecados?
Tão pequenos... que mal fará... há tantos maiores...

Tira a Rebeca do castigo!
Moisés é meu colega de ministério em Goiânia, e um dia me contou a surpreendente história acontecido com sua filha de apenas 3 anos. Ela havia desobedecido, resmungado e como bom pai, ele a disciplinou e a colocou de castigo. Ela deveria ficar assentada na sua cama de seu quarto até que se comportasse e mostrasse nova atitude. Ela ficou ali, mas logo em seguida a impaciência começou a tomar conta. Enquanto seu pai estava na sala de TV, ela choramingando perguntou ao pai:
-“Quando o Senhor ora, Deus fala com o Senhor?”
- “fala sim”, foi sua resposta.
- “E o Senhor ouve o que Deus fala?”
- Ele, sem querer dar muita conversa respondeu: “-Sim!”
Ela então raspou a garganta e disse tentando imitar uma voz grave e masculina:

- “Moisés, tira a Rebeca do castigo!”

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Brejo do Maroto


Resultado de imagem para imagens brejo do maroto

Ouvi este relato do Pr. Glênio Paranágua (Maringá), que me impactou profundamente.

Sua família é do Piauí, onde sua mãe conheceu o evangelho. Morava numa região um tanto remota, conhecida como Brejo do Maroto (1). Um dia passou por ali um pregador itinerante, distribuindo bíblias no lombo de um jumento, e se hospedou numa grande fazenda, onde trabalhava o Sr. Filomeno, que era um dos meeiros da terra e acolheu o evangelista. Dele então ouviu, pela primeira vez, a mensagem do Evangelho que fez todo sentido para sua alma e por ela se rendeu incondicionalmente.

O pregador, ensinou-lhe um cântico:

Deixa a luz do céu entrar, deixa o sol em ti nascer.
Abra o coração e deixa cristo entrar,
E o sol em ti nascer.

Depois de 2 dias naquela casa, o pregador seguiu adiante atendendo ao chamado para distribuir Bíblia aos rincões perdidos do empobrecido Estado do Piauí. Sr. Filomeno ficou com a Bíblia na mão e o coração encharcado da maravilhosa e graciosa mensagem da salvação oferecida por Cristo. 

Impulsionado pelo Espírito Santo, decidiu convidar seus amigos para virem a sua casa e lerem a Palavra de Deus.

Todos os domingos, eles se reuniam, e Sr. Filomeno lia, gaguejantemente, as Escrituras Sagradas. Outras pessoas começaram a se aproximar, rapidamente o grupo chegava a 50 pessoas que vinham participar do “oculto” do Sr. Filomeno. O grupo foi se ampliando e a liturgia era simples. Liam a Bíblia e cantavam: “Deixa a luz do céu entrar, deixa o sol em ti nascer”. Não conheciam outro cântico, e este era repetido várias vezes.

O grupo foi tomando corpo. De 50 passou para 100. De repente já eram 200, e alcançou o espantoso número de 500 pessoas, que se reuniam, liam a Bíblia, cantavam e voltavam para suas casas. Nenhuma presença de qualquer igreja, pastor ou missionário. Somente a Palavra de Deus, afinal, “A semente, por si só, frutifica”. Nada conheciam de convenções eclesiásticas, não havia batismo, nem Santa Ceia.

Foi então que um missionário, ouvindo falar do que estava acontecendo naquela região, decidiu se aproximar. Eles ficaram muito contentes por terem agora um pastor com eles, e depois de entenderem o significado do batismo, de uma única vez, 200 pessoas foram batizadas.  O pastor, entretanto, vinha de uma igreja marcada por muitas regras e costumes, e a simplicidade da fé começou a ser determinada agora por proibições e exigências denominacionais. Aos poucos o grupo foi dispersando, mas a marca do Evangelho ficou presente para sempre ali naquela região.

O Pr. Glênio, é resultado direto deste movimento de Deus ali na inóspita região do Piauí. Deus, de fato, visitou poderosamente aquele recanto esquecido do Brasil, marcando preciosas vidas e alcançando-as com a mensagem do Evangelho.


Louvado seja o Senhor!

Observação:
(1) - Fonte Wikipédia: O Município teve origem na localidade de Brejo da Conceição, propriedade de Zaqueu Martins Moreira, que pretendia transformá-la em próspera povoação. Com o apoio de familiares, doou pequenos lotes de terra a quem neles desejasse se estabelecer. Grande número de pessoas acorreu ao local, iniciando-se o povoamento. O progresso foi interrompido pela seca de 1915. Passado o flagelo, Zaqueu começou a reconstruir o aglomerado urbano, em área mais fértil de propriedade de Dionísio José Benvindo, distante três quilômetros do primeiro núcleo, passando a povoação a chamar-se Brejo do Maroto, eregia o primeiro templo religioso em 1923, o templo da Igreja Batista de Solidão trazida da Fazenda Solidão onde havia sido fundada em 1917 . Em 1943, o povoamento mudou o topônimo para Landri Sales, em homenagem ao ex-Interventor Federal do Estado.