Unicórnio
Por
alguma razão minha cunhada não gostou nada do tema unicórnio para a festa de
aniversário de sua netinha de 5 anos. Talvez por causa da associação mitológica
com o paganismo grego, ela preferiu não deixar que a festa tivesse este tema. Explicou
para a neta que “Jesus não gostava”, e que havia outras coisas bonitas, e a
netinha aceitou relativamente bem a argumentação da vó.
Algum
tempo depois da festa, a vó sai para fazer compras e acha uma liquidação de
blusinhas com várias cores, inclusive rosa, sua cor preferida e compra quatro
de uma vez trazendo de presente. Qual não foi a sua surpresa quando a netinha,
depois da euforia inicial chega perto dela e diz: “Vó, aqui na camiseta tem unicórnio”
(havia um minúsculo desenho que havia passado despercebido por ela) , e antes
que a vó replicasse, disse com charme: “Mas não tem problema não, é tão pequenininho
que Jesus nem vê!”.
Não
é assim também que tratamos nossos pecados?
Tão
pequenos... que mal fará... há tantos maiores...
Tira a Rebeca do
castigo!
Moisés
é meu colega de ministério em Goiânia, e um dia me contou a surpreendente
história acontecido com sua filha de apenas 3 anos. Ela havia desobedecido,
resmungado e como bom pai, ele a disciplinou e a colocou de castigo. Ela
deveria ficar assentada na sua cama de seu quarto até que se comportasse e
mostrasse nova atitude. Ela ficou ali, mas logo em seguida a impaciência começou
a tomar conta. Enquanto seu pai estava na sala de TV, ela choramingando perguntou
ao pai:
-“Quando
o Senhor ora, Deus fala com o Senhor?”
-
“fala sim”, foi sua resposta.
-
“E o Senhor ouve o que Deus fala?”
-
Ele, sem querer dar muita conversa respondeu: “-Sim!”
Ela
então raspou a garganta e disse tentando imitar uma voz grave e masculina:
-
“Moisés, tira a Rebeca do castigo!”