Prezado leitor,
você encontra aqui muitas histórias e ilustrações lindas do cotidiano, que se aplicam à sua vida e à de outras pessoas. Espero que você possa ter bons insights nestas leituras.
1. Gratidão X Ingratidão
Um famoso escritor estava em sua sala de estudo. Pegou a caneta e começou a escrever:
- No ano passado precisei fazer uma cirurgia para a retirada da vesícula biliar. Tive que ficar de cama por um bom tempo.
- Nesse mesmo ano, cheguei a idade de 60 anos e tive que renunciar ao meu trabalho favorito. Havia permanecido 30 anos naquele editorial.
- No mesmo ano, experimentei a dor pela morte de meu pai e meu filho fracassou em seu exame médico porque teve um acidente de automóvel e ficou hospitalizado por vários dias. A destruição do carro foi outra perda.
Ao final escreveu:
“FOI UM ANO MUITO MAL!”
Quando a esposa do escritor entrou na sala, o encontrou triste em meio aos seus pensamentos. Por trás dele, leu o que estava escrito no papel.
Saiu da sala em silêncio e voltou com outro papel que colocou ao lado do papel de seu marido.
Quando o escritor viu o papel, encontrou escrito o seguinte:
- No ano passado finalmente me desfiz de minha vesícula biliar, depois de passar anos com dor.
- Completei 60 anos com boa saúde e me retirei do meu trabalho. Agora posso utilizar meu tempo para escrever com maior paz e tranquilidade.
- No mesmo ano, meu pai, com a idade de 95 anos, sem depender de nada e sem nenhuma condição crítica, conheceu seu Criador.
- No mesmo ano, Deus abençoou o meu filho com uma nova oportunidade de vida. Meu carro foi destruído, mas meu filho ficou vivo sem nenhuma sequela.
Ao final, ela escreveu:
“ESSE ANO FOI UMA GRANDE BENÇÃO!”
Eram os mesmos acontecimentos, mas com pontos de vista diferentes.
2. O VALOR DE UM GRUPO
Um homem, comparecia assiduamente às reuniões de um grupo de amigos e, sem comunicar a ninguém, deixou de participar de suas atividades.
Depois de algumas semanas, um amigo, integrante desse grupo, decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria!
O Amigo o encontrou na sua casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde o fogo estava brilhante e acolhedor.
Adivinhando o motivo da visita do seu amigo lhe deu as boas vindas e, aproximando-se da lareira lhe ofereceu uma cadeira grande em frente à chaminé e ficou quieto, esperando.
Nos minutos seguintes, houve um grande silêncio, pois os dois homens somente admiravam a dança das chamas em volta dos troncos de lenha que queimavam.
Depois de alguns minutos, o amigo visitante examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente escolheu uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para fora do fogo.
Sentando-se novamente, permaneceu silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e também quieto.
Dentro de pouco tempo, a chama da brasa solitária diminuiu, até que após um brilho discreto e momentâneo, seu fogo se apagou em um instante mínimo.
Dentro de pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um frio, morto e preto pedaço de carvão, recoberto de uma camada de cinza espessa.
Nenhuma palavra tinha sido pronunciada desde a protocolar saudação inicial entre os dois amigos.
Antes de preparar-se para ir embora, o amigo visitante movimentou novamente o pedaço de carvão já apagado, frio e inútil, colocando-o novamente no meio do fogo.
Quase que imediatamente o carvão voltou a desprender-se em uma nova chama, alimentado pela luz e o calor das labaredas dos outros carvões em brasa e ao redor dele.
Quando o amigo visitante se aproximou da porta para ir-se embora, seu anfitrião lhe disse:
OBRIGADO PELA SUA VISITA E PELO BELÍSSIMO SERMÃO......
3. O VALOR DA VIDA
PERTO DE MORRER, UM VELHO HOMEM "BILIONÁRIO" CHAMOU À SUA SECRETÁRIA DE CONFIANÇA E BRAÇO DIREITO E DISSE:
— Estela QUANDO EU MORRER quero que REALIZE 3 pedidos em meu funeral. OK?
A Secretária surpresa, respondeu:
— Sim senhor! Seus desejos serão realizados.
Em seguida ela pegou um bloco de notas e uma caneta e disse:
— Vou anotar para não esquecer Senhor. Pode falar!
Ele respondeu:
— Pois bem!
1- Quero que meu caixão seja carregado pelos melhores médicos que existem.
2- Que os tesouros que tenho, sejam espalhados pelo caminho até meu túmulo.
3- Que minhas mãos fiquem no ar, fora do túmulo e à vista de todos.
Sua Secretária surpresa com os 3 pedidos perguntou:
— Senhor, desculpe a curiosidade. Mas quais são os motivos de tais desejos?
Ele respondeu:
- Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm o poder de curar na face da morte e quando chega a hora ninguém muda o destino senão Deus.
- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.
- Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e saímos de mãos vazias, pois, quando morrer você não leva nada material.
4. O caminho de volta...
(Teta Barbosa, jornalista, publicitária e mora em Recife)
"Já estou voltando. Só tenho 50 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo... Indo morar no apartamento mais alto, do prédio mais alto, do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe! Mas, com quase cinquenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder. Eu imaginei que quando chegasse lá, ia ter uma placa com a palavra fim. Antes dela, avistei a placa de retorno e, nela mesma, dei meia volta. Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena! Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe. Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou). Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo), abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz: "a internet voltou!", já é tarde demais, porque o livro já está melhor que o Facebook, o Instagram e o Snapchat juntos. Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar... Aí eu me lembro da placa retorno e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!" Você, provavelmente, ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois". Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta..."
CUIDE DO SEU TEMPO, CUIDE DA SUA FAMÍLIA E DOS AMIGOS. Que possamos encontrar a placa de retorno e valorizar o que realmente é importante!!!
5.
Você acha que desistir é uma opção?
Você acha que realmente desistir é uma opção?
Não para um cristão.
Você já deve ter ouvido falar de Horatio Spafford. Advogado de sucesso, em 1871 acontece a primeira tragédia de sua vida, com a morte do único filho homem.
Em 1873, como também era um investidor imobiliário, perde quase todo o seu patrimônio no Grande Incêndio de Chicago.
Mesmo assim, ele e a esposa Anna atuam para ajudar as famílias que ficaram desalojadas na cidade.
Mais tarde, abatidos, resolvem partir para uma viagem à Europa.
No ultimo minuto, por um imprevisto, apenas a esposa e as 4 filhas embarcam.
Durante a travessia do Atlântico, o navio colide com um veleiro e afunda, com a morte das 4 filhas.
Completamente desolado, Horatio vai ao encontro da esposa.
Na viagem, quando o capitão informa o local aproximado do trágico acidente, apesar da dor profunda, Horatio foi capaz de escrever um dos mais belos hinos do cristianismo e que desde então tem trazido conforto a tantos.
No original, o titulo foi “It is Well with my Soul” (Está tudo bem com a minha alma).
Conhecido como “Sou Feliz com Jesus”, esta melodia é o melhor exemplo da frase de Lutero de que “a música empresta asas à pregação do Evangelho”.
Sim, através do sofrimento da perda, Horatio conseguiu tocar o coração de tantos até os dias de hoje.
Muitos conhecem até aqui a história de Horatio, mas esta foto mostra o que foi a vida completa da família Spafford.
[01:27, 31/12/2019] +55 17 99744-0874: Depois desta brutal perda, eles tiveram mais um casal de filhos, mas em 1880 o menino falece por febre escarlatina.
Para aumentar a tragédia dos Spafford, a sua própria igreja em Chicago se volta contra eles, imaginando que tudo isto era resultado de um ato de Deus com um castigo por seus pecados.
Abalados com tudo, os Spafford deixam os EUA rumo a Jerusalém para fundar um grupo chamado American Colony com a missão de servir aos pobres naquela região de tanta miséria.
Mais tarde o Colony tornou-se o tema do livro “Jerusalém”, da escritora Selma Lagerlöf e agraciado com o Premio Nobel de Literatura.
Em 1914 estoura a Primeira Guerra Mundial e o Colony fica completamente desconectado do resto do mundo.
Não havia homens para lavrar os campos, além de um ataque vigoroso de gafanhotos, o que levou a população da região a perecer de fome.
Mesmo assim, a cozinha do Colony alimenta durante a guerra mais de duas mil pessoas diariamente e se torna o maior hospital recebendo feridos de ambos os lados do confronto.
Sim, um hospital no meio da guerra e atendendo soldados dos aliados e do antigo império Otomano.
Quando o chefe militar turco de Jerusalém oferece a sua rendição aos ingleses, ele estende um lençol das camas do hospital do Colôny como uma bandeira branca, que hoje está no Museu imperial da Guerra em Londres.
Já com os descendentes de Spafford, seguindo o exemplo dos pais, em 1947 e 1967 vem à tona os dois conflitos da guerra árabe israelense e o Colony continua com a missão de fazer o bem, com a bandeira da Cruz Vermelha sobre a sua cúpula.
Hoje, o Colony é um hotel ainda dos remanescentes dos Spaffords, mas não perdeu a sua missão: mantém ainda o antigo objetivo de Horatio com o Spafford Children’s Center para atender as crianças carentes de Jerusalém.
Horatio é um daqueles personagens únicos que ensina que as provações da vida não ocorrem para nos transformar em pessoas ressentidas ou amargas, ao contrário, nos tornam melhores.
Como ele mesmo escreveu
“...Se dor a mais forte sofrer,
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!”
Sim. O lugar de fazer o bem é como o de Deus, em toda a parte. Seja em Chicago, seja no oceano ou seja em Jerusalém.
6.
Generosidade
Alguém perguntou ao homem mais rico do mundo, Bill Gates: " há alguém mais rico do que você no mundo?"
Bill Gates respondeu: "Sim, há uma pessoa que é mais rica do que eu".
Depois contou uma história.
Foi durante o tempo em que eu não era rico nem famoso. Eu estava no aeroporto de Nova York quando vi um vendedor de jornais. Eu queria comprar um jornal, e ao tê-lo nas minhas mãos descobri que não tinha moedas suficientes. Então, deixei de lado a ideia de comprar e devolvi o jornal ao vendedor. Eu disse-lhe que não tinha a moedas.
O vendedor disse: "eu estou te dando isso de graça".
Diante da sua insistência, levei o jornal.
Casualmente, depois de 2 a 3 MESES, aterrizei no mesmo aeroporto e novamente me faltavam moedas para comprar um jornal. O vendedor ofereceu-me o jornal de graça novamente. Eu recusei e disse-lhe que não podia aceitá-lo porque nessa ocasião também não tinha nenhum tostão.
Ele disse: "você pode levá-lo, estou compartilhando isso dos meus ganhos, não estarei perdendo". peguei o jornal.
Depois de 19 anos eu me tornei famoso e conhecido pelas pessoas. De repente, lembrei-me desse vendedor. Comecei a procurá-lo e depois de aproximadamente 1 mês e meio de busca eu encontrei.
Eu perguntei a ele: " você me conhece?"
Ele disse: "Sim, você é Bill Gates".
Perguntei-lhe de novo: " Lembra-te uma vez que me deste o jornal grátis?"
O vendedor disse: "Sim, eu lembro-me, te dei duas vezes".
Eu disse-lhe :" eu quero pagar a ajuda que você me deu essas duas vezes. O que você quiser na sua vida, diga-me, eu dou ".
O vendedor disse: " Senhor Bill Gates, acredite que ao fazer isso não poderá igualar a minha ajuda?"
Eu perguntei por quê?"
Ele disse: " Eu te ajudei quando eu era um pobre vendedor de jornais e agora você está tentando me ajudar quando você se tornou o homem mais rico do mundo.
Como pode sua ajuda igualar a minha?"
Nesse dia, percebi que o vendedor de jornais era mais rico do que eu, porque ele não esperou se tornar rico para ajudar alguém.
As pessoas precisam entender que os verdadeiramente ricos são aqueles que possuem um coração rico, em vez de muito dinheiro. É realmente importante ter um coração rico para ajudar os outros.
É muito fácil dar quando nos sobra, o difícil é presentear, ainda sem ter muito para dar.
7.
A arte e a Beleza.
Na Antiguidade Clássica, a filosofia grega já indicava que o objetivo da civilização deveria ser a busca do Bom, do Belo e do Justo, pilares de uma sociedade realmente civilizada.
🇬🇧 Eis uma das formas pelas quais o filósofo inglês Roger Scruton percebia o desequilíbrio da nossa sociedade contemporânea:
"Por que a beleza importa?
Em qualquer tempo, entre 1750 e 1930, se se pedisse a qualquer pessoa educada para descrever o objetivo da poesia, da arte e da música, eles teriam respondido: a beleza. E se você perguntasse o motivo disto, aprenderia que a beleza é um valor tão importante quanto a verdade e a bondade.
Então, no século XX, a beleza deixou de ser importante. A arte, gradativamente, se focou em perturbar e quebrar tabus morais. Não era beleza, mas originalidade, atingida por quaisquer meios e a qualquer custo moral, que ganhava os prêmios.
Não somente a arte fez um culto à feiúra, como a arquitetura se tornou desalmada e estéril. E não foi somente o nosso entorno físico que se tornou feio: nossa linguagem, música e maneiras, estão ficando cada vez mais rudes, auto centradas e ofensivas, como se a beleza e o bom gosto não tivessem lugar em nossas vidas.
Uma palavra é escrita em letras garrafais em todas estas coisas feias, e a palavra é: EGOÍSMO. "Meus lucros", "meus desejos", "meus prazeres". E a arte não tem o que dizer em resposta, apenas: "sim, faça isso"!
Penso que estamos perdendo a beleza e existe o perigo de que, com isso, percamos o sentido da vida."
Roger Scruton
(1944 - 2020)
8. Silent Night
Obendorf, pequena cidade da Áustria, véspera do Natal de 1818.
O padre Joseph Mohr estava desesperado, porque o órgão da igreja estava quebrado.
A cantata de Natal seria um fiasco. Logo no seu primeiro Natal naquela paróquia!
Pediu orientação a Deus, e se lembrou que dois anos antes havia escrito um poema simples, também na véspera de Natal, após uma caminhada no silêncio das montanhas e bosques daquela cidade.
Encontrou o manuscrito do poema numa gaveta da sacristia.
Correu para a casa de um amigo músico, humilde, chamado Franz Gruber, e perguntou se poderia musicar aquele poema, para que todos pudessem cantar na missa de Natal.
Franz olhou e disse que sim, poderia, porque a letra era simples, e permitia uma melodia fácil. Mas tinha que ser tocada de violão, não havia tempo para nada mais elaborado.
O padre Mohr agradeceu e correu de volta para terminar de organizar os detalhes da missa.
À noite, Franz chegou na igreja com o violão e reuniu o coral para ensinar a música improvisada.
Que música era, afinal?
Stille Nacht (Noite Silenciosa, traduzida em português como Noite Feliz).
Naquele Natal de 1818, os membros da igreja de Obendorf cantaram, maravilhados, aquela música tão simples e profunda, que se tornou a canção de Natal mais conhecida do mundo.
Como ela se espalhou?
Semanas depois, o técnico que veio consertar o órgão ouviu a história do padre e pediu para tocar a música. Ficou tão impressionado que repartiu a melodia pelas igrejas por onde passava, até que chegou aos ouvidos do Rei William IV da Prússia, e a Nova York em 1838.
Está é a história da música Noite Feliz.
O que começou como um momento de pânico e perspectiva de fiasco terminou como um presente de Natal para toda a humanidade em forma de música.
Feliz Natal!
9. “...o que tenho visto te contarei,”
Jó 15:17
Durante a nossa vida temos a oportunidade de conhecer pessoas diferenciadas.
Por vezes não lembramos dos esforços geniais destes indivíduos excepcionais.
Em dezembro de 1944, começava a Batalha do Bulge, ou Batalha das Ardenas.
O confronto foi uma grande contraofensiva alemã.
Como foi uma operação planejada em segredo, o Exercito Alemão enganou a inteligência dos Aliados, que foram incapazes de antecipar esta ofensiva gigantesca em termos de movimentação de tropas alemãs.
Já os americanos, lutaram com 840 mil soldados, sofrendo 89 mil baixas, incluindo 19 mil homens mortos, o que fez deste episódio a mais sangrenta batalha da Segunda Guerra Mundial.
Neste cenário o sargento Roddie Edmonds e seus homens foram capturados pelos alemães.
No primeiro dia eles foram forçados a assistir os guardas nazistas matarem brutalmente um jovem soldado russo com ataques de cães - um aviso sóbrio para quem tentasse desobedecer às ordens.
Todos entenderam - não haveria piedade.
Neste momento, os alemães anunciaram pelos alto-falantes que, na manhã seguinte, apenas os prisioneiros judeus deveriam fazer fila para serem contados.
Havia vários soldados judeus entre os prisioneiros americanos, que então tiveram a certeza de que estavam marcados para morrer.
É aqui que quero contar o que vi e ouvi de Chris Edmonds, filho de Roddie.
Ao ouvir o anúncio, o sargento Edmonds tomou uma decisão imediata.
“Não faremos isto”, e na fria manhã do dia marcado todos os 1.275 prisioneiros de guerra americanos - judeus e não judeus – sob o seu comando, estavam perfilados no pátio congelado do campo, aguardando inspeção com os dentes batendo.
Os guardas alemães não podiam acreditar no que viam.
Varios prisioneiros testemunharam o olhar lívido do comandante enquanto ele gritava no rosto de Roddie:
"Vocês não podem ser todos judeus!"
Sem vacilar, o sargento Roddie, de 26 anos, olhou calmamente para o oficial nazista enfurecido e respondeu:
"Somos todos judeus aqui".
Descontrolado, o nazista pegou sua pistola e a pressionou firmemente na cabeça de Roddie.
"Você ordenará que os judeus dêem um passo à frente, ou eu matarei você agora."
O tempo parou.
Olhando nos olhos de seu inimigo, Roddie respondeu calmamente:
"Major, você pode atirar em mim, mas terá que matar todos nós. Porque sabemos quem você é, e você será acusado de crimes de guerra quando vencermos esta guerra. E você pagará."
Todos esperaram, congelados, enquanto o comandante alemão, tremendo de raiva - e medo - abaixou a arma e se afastou.
Todos os 1.275 prisioneiros americanos retornaram ilesos ao quartel.
A guerra terminou, todos foram libertados e Roddie nunca comentou sobre aquele episódio fatídico.
Somente em 2013 Chris descobriu o heroísmo silencioso de seu pai.
Em 2015 Roddie foi reconhecido por Yad Vashem como um dos justos gentios entre as nações e o primeiro soldado americano a receber essa designação, além de uma homenagem pelo presidente Obama.
Quando perguntei a Chris o que tinha levado o seu pai a este ato de coragem, ele me disse que Roddie salvou judeus porque sabia que um judeu, Jesus Cristo, o salvou.
É um extraordinário senso de responsabilidade com seus semelhantes.
Hoje, Chris é um pastor, que como o pai, também salva pessoas.
Ambos, pai e filho são vigorosos sermões de vida que impactam a todos.
Muito mais, são cristãos que fizeram e fazem diferença.
Texto de Antonio Cabrera
10. Armstrong em Jerusalém
Armstrong era o protótipo do herói ideal, o que lhe rendeu muitas honrarias.
Hoje, quando visitei o Muro das Lamentações, lembrei-me de Armstrong.
Quando visitou Jerusalém, perguntaram-lhe o que desejava.
O seu pedido foi que o levassem a um lugar onde pudesse ter a certeza de que Jesus Cristo tivesse passado.
O incumbido da missão foi um professor especialista em arqueologia bíblica, Thomas Friedman.
Ele levou Armstrong aos restos das escadas do templo construído por Herodes o Grande que ainda se conservam.
“Estes degraus constituíam a principal entrada do templo”, lhe disse: “Não há dúvida de que Jesus subiu por eles”.
Neil Armstrong se concentrou então profundamente e orou durante um tempo. Ao terminar, se voltou a Friedman, e, emocionado, lhe disse:
“Para mim significa mais ter pisado nestas escadas do que ter pisado na Lua”.
Você não precisa pisar onde Jesus pisou.
O que você precisa é ter um entendimento correto sobre Jesus, não apenas sobre o que Ele ensinou ou fez.
Você precisa entender quem Ele é.
Isto é o verdadeiro significado do Natal.
Texto de Antonio Cabrera
11. A ideologia e o mal
Quem lhe disse que vidas são importantes?
Para alguns grupos, o importante é o poder. Joseph Ratzinger (o papa emérito Bento XVI) disse outro dia algo muito interessante: “Quando não há princípios superiores, tudo é poder pelo poder”. A gente vive numa realidade em que os aspectos que definem a civilização humanista estão deixando de valer.
Hannah Arendt, uma das filósofas mais importantes do século passado, resgatou a necessidade de valores, da distinção entre o certo e o errado, entre o bonito e feio. Quando jovem, ela foi aluna do filósofo Martin Heidegger. Tiveram até um caso amoroso. Depois disso, com a ascensão do nazismo, ela foi para os Estados Unidos e se tornou uma acadêmica muito respeitada. Durante a Segunda Guerra, Heidegger se tornou reitor da Universidade de Freiburg. Em seu discurso de posse, ele fez uma apologia do nazismo. Quando acabou a guerra, Hannah Arendt visitou Heidegger na Alemanha. Todo mundo ficou horrorizado. Mas por que ela fez isso? Porque precisava saber como uma pessoa como Martin Heidegger se dobrou àquilo. Esse encontro foi fundamental para que, tempos depois, ela participasse do julgamento do criminoso nazista Eichmann em Jerusalém, que resultou em um de seus mais famosos livros. Esse período de Hannah Arendt em Jerusalém se resume a uma única frase, que eu guardo no meu coração: “Quando a necessidade substitui a verdade, o mal se torna banal”. Ela não foi conversar com Heidegger porque tinha saudades do velho professor. Ela fez isso para coletar informações e entender o problema do mal. No julgamento de Eichmann, ela encontra um burocrata, que cuidava da família, que se preocupava porque os soldados nazistas matavam as pessoas com um tiro na cabeça de forma errada, fazendo com que as pessoas sentissem dor. Eichmann era uma “pessoa normal”. Ela escreveu sobre a banalização do mal, que é uma decorrência da falta de valores superiores nos seres humanos.
E é exatamente o que estamos vendo acontecer agora, com a pandemia do coronavírus. O materialismo histórico e a dialética marxista invalidaram o aspecto transcendente da humanidade. Se o ser humano não possui transcendência, a morte de milhões de pessoas para impor uma ideologia é totalmente válida. Estamos vivendo num período em que o transcendente foi eliminado ou está em processo de eliminação. Aí você entende o grande poder que o Partido Comunista Chinês tem no mundo todo. Eles estão comprando nossa imprensa, nossos intelectuais, nossas indústrias. Eles são a consequência da desumanização. Sob o pretexto de promover a igualdade, estão criando a realidade que Hayek chama de servidão.
Em certo sentido, o que estamos vivendo é compreensível na dimensão filosófica. Apesar de ser um técnico e trabalhar com a evolução de vírus, tenho essa preocupação com a ética. Essa modernidade está avançando a um preço caríssimo, que é a essência do homem. Certa vez, Saul Alinsky encontrou uma senhora que havia acumulado vários feitos na militância radical e perguntou a ele: “O que devo fazer agora?” Ele respondeu: “Agora você deve morrer, e de uma morte bem pavorosa, porque não precisamos mais de você. O que importa é um dia termos pessoas que farão a revolução sem saber por quê”.
É algo parecido que estão dizendo para todos nós agora. Se a gente imagina um país como o Brasil, que viveu por 40 anos com uma educação de linha socioconstrutivista, não é de se estranhar que tenhamos tanta gente fazendo oposição à Lógica
Amar:
amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor!
O amor é um exercício de jardinagem! Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide.
Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.
Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda.
Simplesmente. Ame!!!
Sabes porquê?
Porque a inteligência, sem amor, te faz perverso;
A justiça, sem amor, te faz implacável;
A diplomacia, sem amor, te faz hipócrita;
O êxito, sem amor, te faz arrogante;
A riqueza, sem amor, te faz avarento;
A docilidade, sem amor te faz servil;
A pobreza, sem amor, te faz orgulhoso;
A beleza, sem amor, te faz ridículo;
A autoridade, sem amor, te faz tirano;
O trabalho, sem amor, te faz escravo;
A simplicidade, sem amor, te deprecia;